segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Janeiro e o dilúvio brasileiro

Realmente São Pedro resolveu sacanear a população nacional. Na tão esperada virada do ano não foram apenas as garrafas de champagne que estouraram, mas o limite de resistência de muitas cidades também se rompeu, levando com a água das chuvas muito mais que um monte de terra. Sem dúvida, os primeiros dias de 2010 fizeram honra ao número final do ano: DEZbarrancou tudo nos morros ou fora deles.
Nas manchetes do dia 1° os desastres dividiram as atenções em meio a lotação das estradas e os resultados dos eventos badalados da virada do ano. Em Angra dos Reis foi bem mais fácil pular as sete ondinhas tradicionais da simpatia, pena que dessa vez elas trouxeram muita lama e pedras grandes.
Em São Luis do Paraitinga o estrago destruiu a história centenária dos prédios tombados como patrimônios e nem a igreja matriz da cidade escapou, realmente como diz o tradicional ditado popular, "santo de casa não faz milagre" ainda mais com uma enchente daquela.
O dilúvio brasileiro afetou vários Estados do País, aliás, dessa vez foi tão forte que nem o Noé apareceu para salvar alguns bichos. Com certeza ele também ficou com medo da lama, afinal, sua arca ia precisar de um bom motor para desatolar.
Mas se houve muita destruição, mortes, caos, etc. também há vantagens: agora todo mundo tem piscina em casa, mesmo quem nem tem mais casa. E falando em piscina, os acidentes foram tão relevantes que, provavelmente, Cesar Cielo deve ter passado por lá para ajudar a resgatar algumas vítimas e inaugurar uma nova modalidade: natação 100m com barreiras (barreiras = derivado de barro).
Piadas a parte, a situação das cidades atingidas é preocupante e todos esperam que os atingidos consigam se reestruturar. As doações e o trabalho dos voluntários na reconstrução dos municipios e resgate de vitimas são de fundamental importância nessa hora. Afinal, brasileiro é solidário até de baixo d'água.
Obrigada pela visita e volte sempre

3 comentários:

Camila Toppel disse...

Haha essa Leticia se supera... olha o tipo das piadinhas haha =P
Curti o texto... e é triste ver a realidade enfrentada por tantos brasileiros que tiveram suas casas destruídas =/
Nos resta rezar e torcer para que eles consigam refazer suas vidas...

Elian Woidello, disse...

Tipo...já dizia o poeta:"o Haiti é aqui" parece que essa especificidade de casa destruida não é só brasileira, nossos irmãos (em que o governo brasileiro quer fazer demagogia, ouso dizer "politicologia" em cima) também enfrentam essa realidade....

ótimo texto...orgulho do tio hahahaha

www.elinwoidello.blogspot.com (publicidade)

Beijos do Elian Macalé

Rodrigo Ferraz disse...

Uuuuhuuul, piscina natural pra galera!!! hehehe...brincadeira...
O mundo deve ter desabado em todos os sentidos pra quem mora nessas regiões...passei o começo de ano na praia. A chuva conseguiu alagah soh a rua, mas jah foi o suficiente pra tirah o nosso sono...
O risco de acontece esse tipo de coisa sempre existe...oq resta faze eh tah sempre preparado pra tudo, logico que naum vivendo em panico hehehe(bate uma chuvinha jah sai correndo pra cima do telhado)...o importante é da valor a vida, naum fica chorando pelo aparelho q estrago na chuva, ou o movel q molhou...
Com paciencia tudo se ageita, nóis tando vivo jah tah loco de baum =]