quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Curitiba, a capital marginal.. quero dizer, social..

"Curitiba é uma cidade segura??"
Esta é a pergunta que estou fazendo desde fevereiro, quando comecei minha primeira reportagem pela faculdade. Entrevistamos oficiais, fizemos enquetes nas ruas, pesquisamos estatísticas e chegamos a uma conclusão não muito agradável.
Segundo a população Curitibana, ainda há muito a melhorar em relação à segurança na Capital. Os resultados de nossas pesquisas demonstraram claramente a preocupação do povo com esse grave problema. A maior parte dos entrevistados considerou grave a falta de segurança e disseram já terem sido assaltados ou, pelo menos, conhecem alguém que já sofreu com a violência que, segundo eles, começa na formação dos cidadãos, por isso, não basta apenas contratar policiais, mas deve-se também evitar que crianças, jovens e adolescentes entrem para esse meio. Alguns responderam que a maior parcela de culpa é da própria população que facilita a ação dos ladrões, mas a maioria atribuiu a violência urbana à falta de investimentos governamentais para segurança e educação.

Diante da indignação da população, que não aguenta mais sair de casa sem saber se vai voltar, alguma atitude deveria ser tomada imediatamente, tanto para reforçar a segurança quanto para uma educação de qualidade, para que, ao invés de futuros marginais, maníacos, traficantes e outros funcionários do crime, formem-se médicos, advogados, engenheiros, secretárias, jornalistas, que por mais que não as cumpram, tenham conhecimento das noções de ética e moral e saibam como utilizá-las.
É isso que esperam as gerações atuais, as que aqui passaram e as que ainda virão. Uma sociedade justa só se constrói com pessoas dignas e com condições dignas. É visível que a corrupção começa nas menores coisas, como quando se recebe um troco errado no supercado sem corrigir o erro e devolvê-lo para o caixa, mas a situação já esta ficando preocupante demais.
Provavelmente em breve, poderemos ser assaltados por nossos próprios filhos, afinal, é isso que eles estão recebendo como base de sua formação. É claro que estou sendo irônica, mas intencionalmente.
Espero poder postar sobre assuntos mais felizes e otimistas aqui mas, enquanto houver temas que afetam diretamente o direito à condições básicas de qualidade de vida ou de moral e ética, continuarei com este tipo de texto.
Obrigada, novamente, pela visita.
Volte sempre.

Nenhum comentário: